MS: Crimes são investigados pelas delegacias especializadas
O número de crimes cibernéticos cometidos por meio de redes sociais, em especial o Facebook tem aumentado significativamente nos últimos tempos, a grande maioria dos casos envolve fraudes, bullying, golpes de falsidade ideológica, distribuição de softwares que roubam senhas e dados bancários e apologia ao crime.
Roberval Mauricio Cardoso , Delegado Gera da Policia Civil. (Foto: Paulo Francis)
Na Capital, o Delegado Gera da Policia Civil, Dr. Roberval Mauricio Cardoso relata que esses tipos de crimes são investigados pelas delegacias especializadas. Como havia vários perfis mas nenhum criado pela Policia Civil, o órgão também criou sua pagina na rede com o intuito de divulgar os resultados de operações e receber denuncias da população. “Nós determinamos que a assessoria de comunicação criasse essa ferramenta, que tem nos ajudado muitos nas investigações, e isso tem surtido um bom resultado, um bom efeito, além de aliar a tecnologia ao trabalho”, alega.
Roberval destaca que o Facebook é uma ferramenta que pode ser usada para investigação, quando uma postagem ou uma foto indevida serve como prova irrefutável de um ato ilícito cometido, e a Policia Civil tem feito monitoramento constante em perfis denunciados. ” O mundo a investigação é muito grande e dinâmico, então toda área que possa conter algum fragmento de ato ilícito a Policia irá apurar.
O delegado ressalta que a apologia ao crime é um dos atos em que mais são investigados pela Policia Civil e define como sendo ” tudo aquilo que o individuo faz incentivando a pratica do crime é considerado apologia. Se a pessoa pega uma arma de fogo ou simulacro e se apresentar com ela incentivando o uso de uma arma é apologia, usar entorpecente se beneficiando com ele e instigando o uso, divulgação de crimes, ou seja, tudo aquilo que incentiva a pratica delituosa é apologia”, afirma.
Cardoso orienta sobre a melhor forma de utilizar as redes sociais, e afirma que a mesma sempre deve ser usada para o bem. ” Deve ser utilizada para se comunicar, transmitir informações, para se distrair, mas jamais para divulgação de material pornográfico, erótico, divulgação e incentivação ao crime. Destacamos também o canal de ouvidoria do órgão, portando ontem em contato conosco, façam denuncias, questionamentos, sugestões e criticas também são bem vindas”, finaliza.
Paulo Francis
Página Brazil
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Revista da Defesa Social & Portal Nacional dos Delegados